Eu gosto da AL4!
Vejam citacao do texto do link enviado pelo Jairo:
"A versão 2.0L dispõe da velha conhecida transmissão AL4, este um projeto originado na década de 1990 na planta do grupo PSA (Peugeot e Citroën), localizada na cidade de Trémery, França.
Aliás, as respostas para desvendar o excelente desempenho dela, aliado ao motor 2.0 16v Flex do C4, mesmo tendo apenas quatro velocidades, vêm à tona nesta edição: apesar do nome de projeto permanecer o mesmo, trata-se de uma transmissão completamente renovada ao longo dos anos. Como mudanças aplicadas, itens como corpo de válvulas, tampa traseira, solenóides, software de funcionamento foram atualizados. O modelo que equipa o C4 mostrou-se muito bem calibrado às condições do motor 2.0.
É comum ouvir o comentário de alguns reparadores e proprietários, de que os veículos equipados com esta transmissão, como os Peugeot 206, 207, 307, 406, 407, Citroën C3, Picasso, entre outros, apresentam um “tranco” característico ao diminuir a velocidade, próximo ao momento da parada.
Segundo o engenheiro da Citroën, Eduardo Grassiotto, para este veículo a equipe brasileira desenvolveu um software que permite um escorregamento maior do conversor de torque e consequentemente maior suavidade na condução. “Vale lembrar também que até então a caixa AL4 não apresentava trancos nas reduções e paradas, mas sim oferecia um freio motor mais acentuado, ao gosto do consumidor europeu”, comenta Grassiotto.
Este foi o motivo do desenvolvimento personalizado do software brasileiro, que estará disponível para os demais veículos da marca produzidos antes do mês de março de 2009 via telecarregamento (download da internet) na rede autorizada da marca, em breve. É uma caixa que agora está personalizada a pedidos do consumidor brasileiro, com comportamento operacional suave. De acordo com o tecnólogo Francisco Ivo, responsável pelo desenvolvimento da caixa AL4, além do mapeamento personalizado, existe outra melhoria técnica adotada na transmissão: o também escorregamento do conversor de torque, porém no momento da aceleração, para ganho extra de potência, quando solicitado pelo condutor. Esta ação otimiza o ganho de torque vindo do motor, que será enviado aos eixos de saída, que se interligam às rodas. É como se o condutor estivesse “queimando” a embreagem em um veículo com transmissão mecânica.
Esta novidade provoca a impressão, ao conduzir o modelo automático, de que o motor tem maior capacidade cúbica, lembrando em certos momentos um 6 cilindros. Esta estratégia é comandada pela ECU e não é utilizada a todo o momento, pois a consequência é o aumento excessivo da temperatura do fluido hidráulico. A própria ECU identifica a temperatura e se estiver no limite imposto pelos engenheiros da Citroën, a estratégia de patinação não é mais adotada, até que o fluído volte à temperatura que permita seu início novamente.
O manual de manutenção da Citroën afirma que o fluído hidráulico contido na transmissão AL4 possui vida útil “eterna”, onde a troca não é necessária, salvo se houver a necessidade de alguma intervenção corretiva. Ele é produzido pela Esso e está disponível em toda a rede autorizada da marca. A especificação é: ESSO LT71141 PENTOSIN ATF1, num total de 6,7 litros (incluindo conversor de torque). Denominado de Tiptronic System Porsche, esta caixa integra além do mecanismo automático, a possibilidade de um modo manual, graças a um comando de velocidades seqüencial. O modo manual ou seqüencial oferece ao motorista a livre escolha da passagem das velocidades."