C4-Clube.com

Olá, pessoal!

Na minha opinião, quem compra qualquer carro acima de 50 mil não pode ficar encanado em perder dinheiro. O que vale é a satisfação pessoal de ter feito uma boa compra e ter um carro confortável que você tenha prazer em dirigir, coisa que consegui com meu C4.
Cheguei a ir a uma concessionária ver o I30 (já estava um pouco desanimado por não ser flex), mas desanimei mais ao saber que só tem no Brasil nas cores preto e prata. Me pareceu ser um carro muito bom, bem acabado, mas não consegui ver nada demais que pudesse me convencer da compra. A única explicação das boas vendas do I30 é a que vários já comentaram, que é maciça divulgação do carro, além da confiança que vários consumidores tem sobre as boas referências da Tucson. Junta-se a isso a fraca divulgação do C4 (um robô dançando ou patinando, uma nave espacial pousando, um site pobre em informações e até de imagens do carro) que não mostra tudo que o C4 realmente tem a oferecer, e fica mais fácil entender porque não vende tanto como acreditamos que deveria.
Pessoalmente, como pela primeira vez na vida tive coragem de comprar um carro sem ficar pensando na venda futura dele, não fico torcendo para que ele venda muito para ter com um carro que me dê uma certa exclusividade. Não gostaria que ele se transformesse em um Civic, que é muito bom, mas que parece que todo mundo tem.

Pessoalmente, como pela primeira vez na vida tive coragem de comprar um carro sem ficar pensando na venda futura dele, não fico torcendo para que ele venda muito para ter com um carro que me dê uma certa exclusividade. Não gostaria que ele se transformesse em um Civic, que é muito bom, mas que parece que todo mundo tem.

Concordo plenamente. Eu também estou testando essa nova fase. Comprei o carro e o uso sem pensar no próximo dono.

É galera,

Volta e meia surge o discurso da desvalorização.

Carro nunca foi investimento. Comprar algo por 70 mil reais que se desvaloriza assim que sai da concessionária jamais foi investimento.

Comprar um gol pelado, derreter no calor parado na Marginal, ou um Mille "Uai" e quase perder o controle sendo ultrapassado até por caminhão na subida....Isso é o que a revista/brasileirada acha que é investimento.

Investir é aplicar em CDB, na Bolsa etc.

Eu prefiro comprar uma 164 V6 92 a qualquer carro mil, ainda pago a metade e gasto mais um pouco arrumando. Pronto, ta aí um carro de verdade, ABS, Computador de Bordo, até banco elétrico tem...

Meu C4 só vendo se for pra comprar outro. E não vou me importar em perder dinheiro; ele já me retornou em alegrias muito mais do que perdeu.

Abraços e parabéns pelos carrões!!!

Rodrigaosp

Acho que desvalorização é uma coisa, extorsão e/ou não acreditar nos próprios produtos é outra. Não sei se é o caso do C4, até porque acabei de comprar o meu, mas tive essa experiência no Nissan, meu antigo carro.

Paguei R$ 50.000 no carro e depois de 10 meses de uso e 8.000km rodados, fui trocar e tive as seguintes avaliações nas concessionarias das marcas:

Fiat: R$ 32.000 na troca por um Linea
Ford: R$ 33.000 na troca por um Focus
Hyundai: R$ 35.000 na troca por um i30
Kia: R$ 32.000 na troca por um Soul
Citroen: R$ 35.000 na troca por um C4
Nissan: R$ 30.000 na troca por um Sentra

Ou seja, quando a própria concessionária da marca é a que mais desvaloriza o carro, desestimulando a venda de um outro veículo novo, no meu ponto de vista existe um problema.

Sobre a 4Rodas... Vou só falar uma coisa: sou jornalista e gosto de carros desde que em entendo por gente. Já trabalhei em cadernos de Veículos. A maioria dos jornalistas não entende nada de carro e normalmente o "Veículos" é visto por repórteres cnovos como um castigo. A 4patas pode até ser cheia de jornalistas que gostam de carro, mas com o passar dos anos (tenho trinta anos e leio essa revista desde os 7...) a revista caiu muito de qualidade técnica. Deixaram de manter os tubarões que entendem de carro e contrataram um monte de novatos que não entendem do assunto (o Bob Sharp é um exemplo de excelente jornalista automotivo que é maltratado pela 4patas, vive indo e voltando. Se o cara é importante, que paguem um salário de gente grande pra ele!). É isso. Abraços!

A minha opniao é meio maluca sobre isso, eu prefiro q a citroen continue uma porcaria no seu marketing e não venda tantos carros, pra não ter perigo de virar uma fiat ou vw, e começar a deixar os carros tudo pelado, sem vergonha e com um preço injusto... sou mais deixar meu carro desvalorizado doque pagar caro num carro sem nda q a revenda seja 2 mil 3 mil a mais... abraçoss

Eu fico feliz em ver que o C4, pelo menos por enquanto, não virou carro de taxista....nada contra nossos amigos taxistas, mas que é triste vc gastar aquela grana toda pra comprar aquele carrão e parar no primeiro semáfaro e ver ao seu lado pelo menos uns 4 táxis de carros iguais ao seu, é de amargar.....

Ontem, li o artigo sobre o desmonte do C4 Pallas (Revista Quatro Rodas, edição de dezembro/2009). Confesso que fiquei decepcionado com o resultado, já que comprei esse carro recentemente. Rodei 1000 Km com ele e estou satiasfeito com o que ele tem oferecido. Todavia, saber que descobriram problemas graves, após 60.000 Km rodados (invasão de óleo na câmara de combustão e amortecedores mortos), me deixou com a sensação de ter comprado um mico. Espero que sejam problemas restritos à unidade testada.
Abraços,
Olney

Pessoas,

aproveitando todos os posts e fazendo um "mix" de todos, vou dar o meu parecer, como dono de um C4 1.6 Hatch.

Também sou leitor da 4 Rodas desde menino. Hoje com 32 anos, continuo lendo a mesma revista, porém me atento mais para o que a revista traz de novidades e não para a propaganda TENDENCIOSA que vem perfazendo ao longo dos anos. Fato este que contribuiu imensamente para a queda abissal de qualidade da revista.

Frente 'a isto, outras revistas se lançaram no segmento justamente para tentar, de certa forma, conquistar o leitor que não tem interesse em marketing, mas sim em carros em si. Vide exemplo da revista "Auto Esporte" e "Car & Driver". Ambas estou lendo frequentemente, e confesso que gosto delas.

Como admirador de carros que sempre fui, hoje sou um feliz proprietário de um carro de REQUINTE e FINESSE, se bem me entendem. Sempre fui entusiasta da Citroen, mas nunca tive oportunidade de possuir um exemplar da marca. Como já dito anteriormente, foi a primeira vez (minha) que comprei um carro por ser um carro de verdade, sem me preocupar com o restante. Só me preocupo com o meu bem estar quando a bordo dele. E isso o carro me trata muito bem, diga - se de passagem.

Tendências 'a parte, o mundo é movido por elas. Se a Hyundai vende muito hoje em dia, acho eu que é reflexo da política agressiva de MKT que vem adotando frente a um mercado até então pouco explorado por eles e de certa forma preconceituoso com carros Coreanos. Nada contra, mas quem já fez um test drive (apenas de curiosidade) em um exemplar da marca teve a oportunidade de ver e sentir que o (s) carro (s) não oferecem tanta qualidade assim. Isso eu falo por mim, pois me impressionei mal com tais testes.

A Citroen, mesmo na Europa, conquista os clientes de outra forma. MKT lá também sempre foi tímido, mas a confiança que os donos tem na marca é fato a ser considerado. Ela ganha os clientes pela QUALIDADE e CONFIABILIDADE que seus produtos passam ao proprietário. Na Europa isso funciona muito bem, mas aqui no Brasil, como dito anteriormente, é terra de carros "pelados" e ultrapassados, de baixa qualidade e manutenção por oras tacanha. Se o brasileiro gosta de dirigir um "trator", ok. Eu não gosto, por isso hoje eu dirijo um CARRO de verdade, que me trata com carinho.

Carinhos e mimos 'a parte, todos tem um preço. Seja ele em consumo, peças, manutenção. Pergunto - lhes: Qual o problema? Quem se importa? Acredito eu que quem não possui um CARRO se importe com esses "problemas". Eu não me importo de maneira alguma, pois qualidade é o ponto forte da marca. Eu comprei um CARRO para me fazer feliz ao volante, e não para me preocupar com revenda futura e/ou preço de manutenção/peçås/etc....

A maioria dos brasileiros pensa diferente com relação 'a este assunto, por isso se submetem a comprar resquícios de tecnologia obsoleta. Quem comprou um Astra sabe que não terá dores de cabeça, pois se colocarem cachaça no tanque ou óleo de R$ 4.00 (o litro) o motor vai queimar do mesmo jeito, mas vai lhes cobrar de outra forma. Não sei se fiz me entender, mas tudo bem.

Enfim, estou extremamente feliz com meu C4 1.6 e é isso que importa. Espero ficar uns bons 8 - 10 anos com ele, pois tenho plena certeza que vai chegar inteiro até lá. E até lá, vai me trazer muitas alegrias. E até lá, a desvalorização (tão em voga na revista...) já me retribuiu em felicidade.

Desculpe pelo longo post. Um abraço 'a todos!

Sou da mesma opinião pompeo78!
Mas esperava mais do teste de longa duração do Pallas. Afinal o carro foi sempre muito elogiado ao longo do teste, pela falta de problemas apresentados, e pelo conforto que passava a todos que o dirigiam. Segundo a própria revista, era o carro mais requisitado entre todos da frota da Editora Abril. Entretanto, no desmonte, os elogios não foram tão fortes quanto durante o teste. Mas, de qualquer maneira, depois de 2 anos de uso, eu ainda continuo muito satisfeito com o meu.

Abs.