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Pedrinho escreveu:

VTRPOA escreveu:Olá Pessoal!
Tanto com o Bardahl B12 quanto o Militec o motor fica menos barulhento, isso é fato. Agora economia de combustível, mais potência, etc... Acho meio (ou muito) subjetivo. Mas... Estou usando Militec no VTR. Ele realmente parece andar mais solto mesmo.
Abraços!

na da para comparar bardahl com militec, pq o militec não é aditivo de óleo...

brunollo escreveu:Caramba. Só hoje fui ver esse post.
Vamu lá.
O Militec realmente é um composto termoativado que diminui o atrito de peças móveis. Eu já testei em várias aplicações e descobri que tem algumas coisas em que funciona, outras em que não.
1. Aplicação em motor 2T de aeromodelo. Motor de aeromodelo trabalha sem faísaca. è um diesel 2t regulado pra funcionar no metanol. ele precisa de um ajuste muito fino de temperatura de funcionamento pra render bem. Pois bem. peguei um motor velho meu, que já não sustentava lenta, montei, misturei o Militec no óleo 2t (que queima junto com o metanol) e liguei. Funcionou desregulado, pois tava trabalhando mais frio. regulei, e funcionou como um relógio. Acabou o tanque, botei outro sem militec. O funcionamento voltou a ficar irregular, começou a esquentar e a ficar muito gorda a mistura. Emagreci para regular e o motor voltou a ficar como antes.
Conclusão 1: no motor 2t, em que o óleo se esvai com a queima, o Militec não "gruda" no metal. Funciona bem enquanto tem, depois que acaba o motor não serve mais. Pelo preço e gasto, melhor comprar um motor novo.
2. Aplicação em motor 4t de carro! Apliquei Militec no Tigra em duas oportunidades:
Na primeira, com o motor velho, 92cv na roda, antes de retificar: o militec afinou o óleo: a pressão caiu e o carro passou a fumar. Na verdade, o Militec acelerou a necessidade de retífica do carro. Medida no dinamometro antes e depois exatamente igual.
Na segunda, depois do motor novo, retificado e preparado, rendendo 138cv na roda. O militec aplicado de novo raleou o óleo e deixou a pressão do motor cair. Dessa vez o resultado foi frustrante: como o carro estava girando até 8500 (original gira até 6500) os tuchos não conseguiam carregar e as válvulas não desciam quanto podiam. resultado: potência no motor com Militec: 131cv e o risco de quebrar válvula por causa dos tuchos descarregados. 7cv a menos! Nesse momento desisti do Militec. demos uns 3 flushes no motor pra ter certeza que tiramos aquela porcaria toda. E o carro ainda andou uns 15 dias cheirando a Militec, até queimar tudo. Conclusão 2: Militec queima e sai no escape. Devagar mas sai.
O que eu descobri: o Militec afina o óleo e tem uns redutores de atrito fudidos. Po, isso é vantagem? Sim, no motor frio de manhã. O motor vira mais fácil e parece funcionar mais liso. À medida que o motor esquenta, o óleo afina, e a pressão cai. O problema é que se você usa um óleo já fino, como óleo de fase quente 30, vai ficar fino demais em temperatura normal e vai cair a pressão. Se você quer um motor mais macio de manhã, com lenta mais lisinha, compre um óleo com fase fria mais fina, como por exemplo um 0w40 (difícil de encontrar mas o melhor pro C4) e abasteça com Podium. E que seja um bom óleo sintético aditivado. O motor 4T, que possui lubrificação constante, não precisa dos redutores de atrito do Militec, que eu nem sei se funcionam imersos no óleo.

brunollo escreveu:Caramba. Só hoje fui ver esse post.
Vamu lá.
O Militec realmente é um composto termoativado que diminui o atrito de peças móveis. Eu já testei em várias aplicações e descobri que tem algumas coisas em que funciona, outras em que não.
1. Aplicação em motor 2T de aeromodelo. Motor de aeromodelo trabalha sem faísaca. è um diesel 2t regulado pra funcionar no metanol. ele precisa de um ajuste muito fino de temperatura de funcionamento pra render bem. Pois bem. peguei um motor velho meu, que já não sustentava lenta, montei, misturei o Militec no óleo 2t (que queima junto com o metanol) e liguei. Funcionou desregulado, pois tava trabalhando mais frio. regulei, e funcionou como um relógio. Acabou o tanque, botei outro sem militec. O funcionamento voltou a ficar irregular, começou a esquentar e a ficar muito gorda a mistura. Emagreci para regular e o motor voltou a ficar como antes.
Conclusão 1: no motor 2t, em que o óleo se esvai com a queima, o Militec não "gruda" no metal. Funciona bem enquanto tem, depois que acaba o motor não serve mais. Pelo preço e gasto, melhor comprar um motor novo.
2. Aplicação em motor 4t de carro! Apliquei Militec no Tigra em duas oportunidades:
Na primeira, com o motor velho, 92cv na roda, antes de retificar: o militec afinou o óleo: a pressão caiu e o carro passou a fumar. Na verdade, o Militec acelerou a necessidade de retífica do carro. Medida no dinamometro antes e depois exatamente igual.
Na segunda, depois do motor novo, retificado e preparado, rendendo 138cv na roda. O militec aplicado de novo raleou o óleo e deixou a pressão do motor cair. Dessa vez o resultado foi frustrante: como o carro estava girando até 8500 (original gira até 6500) os tuchos não conseguiam carregar e as válvulas não desciam quanto podiam. resultado: potência no motor com Militec: 131cv e o risco de quebrar válvula por causa dos tuchos descarregados. 7cv a menos! Nesse momento desisti do Militec. demos uns 3 flushes no motor pra ter certeza que tiramos aquela porcaria toda. E o carro ainda andou uns 15 dias cheirando a Militec, até queimar tudo. Conclusão 2: Militec queima e sai no escape. Devagar mas sai.
O que eu descobri: o Militec afina o óleo e tem uns redutores de atrito fudidos. Po, isso é vantagem? Sim, no motor frio de manhã. O motor vira mais fácil e parece funcionar mais liso. À medida que o motor esquenta, o óleo afina, e a pressão cai. O problema é que se você usa um óleo já fino, como óleo de fase quente 30, vai ficar fino demais em temperatura normal e vai cair a pressão. Se você quer um motor mais macio de manhã, com lenta mais lisinha, compre um óleo com fase fria mais fina, como por exemplo um 0w40 (difícil de encontrar mas o melhor pro C4) e abasteça com Podium. E que seja um bom óleo sintético aditivado. O motor 4T, que possui lubrificação constante, não precisa dos redutores de atrito do Militec, que eu nem sei se funcionam imersos no óleo.

brunollo escreveu:Aaaaaahhhhh o Magnatec. A ideia até que é boa, né? Um óleo que gruda magneticamente nas peças do motor, protegendo intimamente o miolo do possante... o problema é que nos nossos motores a maioria das peças é de alumínio, e você sabe... imã não gruda em alumínio.
Quer gastar dinheiro? Gasta direito. O que há de mais moderno hoje são os óleos sintéticos de especificação SM e viscosidade 0w30. São menos grossos na fase fria, o que significa maior proteção do motor ao ligar (o óleo sobe mais rápido pelas galerias até as peças de desgaste) e na fase quente fica mais leve na bomba, sem chegar a baixar a pressão em giros altos. Eu usei ELF Competition SXR 0w30 SM no meu VTR, realmente o carro ficou um pouquinho mais solto. PRA QUEM ELEVA O CORTE DE GIRO DO CARRO É EXCELENTE, O TUCHO NÃO DESCARREGA. No Tigra, a troca de óleo 0w40 por 0w30 rendeu quase 3 cv a mais na roda em cima do dinamometro. Se só quer óleo mais fino na fase fria, vai de 0w40. A maioria das fábricas não usa porque é bem mais caro que o 10w40. Entendeu agora porque uma troca de óleo de uma BMW 6 cilindros pode sair por mais de mil reais? 12 litros de óleo sintético caro, rapaz!

Fabriciotorresbh escreveu:Eu já usei em meus carros e não senti diferenças no consumo , mas uma vez o carter furou e rodei 3 km sem óleo e o motor não bateu, o pessoal da high torque fez um teste sem óleo e rodaram 18KM sem óleo num civic e ele não teve nenhum dano.