A minha saga com os problemas no Câmbio AL4 do meu C4 Hatch
Enviado: 08 Abr 2013, 17:54
Preparem os bancos, para ficarem sentados, e os lenços, para chorarem. Acho que essa é a sessão correta, porque não indica a solução mecânica (ainda). E relato em tom de desabafo, proque eu já sei qual é a solução e esse relato aqui é só o começo do quanto essa história vai repercutir até o problema ser solucionado.
Essa história começa em 2008, quando comprei o meu C3. Eu sempre desejei o C4 hatch, mas nunca pude comprar. Desde então, o meu C3 sempre foi alegrias, sem defeitos ou problemas além da manutenção regular. Era um modelo 2005, comprado seminovo em 2008, exclusive, completo. Sempre tive o maior prazer em dirigir aquele carro.
Batalhei MUITO e, no começo desse ano, finalmente pude comprar um C4 hatch seminovo que apareceu. O carro era 10/11, estava com 15 mil rodados, garantia até abril/14 e num preço excelente. Não tive dúvida e fechei o negócio. O modelo é o BVA exclusive Sport, equipado com o technologie pack (com xênon direcional).
O carro foi comprado em 14/1/13. Foi só alegria por duas semanas, quando identifiquei o malsinado problema do câmbio. O carro dava muitos trancos quando em temperaturas acima de 30º, chegava ao ponto de não sair em primeira, ter que colocar segunda para evitar um tranco tão forte que parecia que o carro tinha sofrido uma batida e, eventualmente, travar em 3ª marcha.
No sábado anterioro ao do carnaval (acho que 8 de fevereiro) levei o carro para arrumar. Disseram que trocaram a eletroválvula e o óleo, além de atualizar o software. O carro saiu da concessionária (Felicité, onde foi comprado) já dando os mesmos problemas (após esquentar um pouco). Ao menos não mais travava em 3ª marcha.
O carro voltou no dia 4 de março para verem o problema (numa segunda-feira) e, no dia 8 do mesmo mês me ligaram dizendo que precisariam abrir um chamado para a fábrica. Como era sexta-feira, e a fábrica não veria nada no fds, recomendaram que eu retirasse o carro, para não ficar um fds sem ele, e voltasse na segunda. Como eu tinha outras coisas para resolver, agendei para retornar uma semana depois, no dia 18 de março deste ano.
No dia 16 de março, a bateria (willard) estourou (colou placa e o diabo a quatro), e o carro ficou louco. Eu reboquei ele para a CSS, que já estava com a oficina fechada porque passava do meio-dia, mas, receberam o carro. Já deixei para o agendamento da segunda-feira seguinte, dia 18.
Precisamente no dia 21 de março eu recebi a ligação do consultor técnico da CSS informando que não tinham identificado o problema do câmbio (já bastante relatado, demonstrado para o engenheiro chefe da oficina, itentificado na outra visita feita de 4 a 8 de março e cuja solução se tentou em 8 de fevereiro). Nesta mesma ocasião, informei que poderia ser a tal da fuga de pressão em linha, por causa de vazamento na tampa traseira da caixa. O "engenheiro chefe" da oficina informou que essa solução não daria para meu carro porque o câmbio dele era um AT8 e as linhas de pressão não eram idênticas aos do AL4, pelo que esse tipo de problema não mais ocorria com os AT8. Eu fiz a primeira reclamação quanto ao serviço da Citroën, que o problema já fora identificado e eu não entendia o motivo de não mais estar sendo nesta ocasião, já que só bastava andar um pouco com o carro para se perceber os trancos. Em menos de meia hora me retornaram informando que identificaram o problema e que seria necessário enviar o câmbio para São Paulo para que fosse feita a verificação interna na caixa. A informação era de que todo o processo duraria uns 20 dias.
Na sexta passada, dia 5 de abril, curiosamente, recebo uma ligação de um vendedor da mesma concessionária (Felicité) indagando se eu ainda tinha o C3 (já vendido) e se não queria trocá-lo. Eu informei da minha recente troca e já fiz uma reclamação, bem contundente, sobre a situação. Ele disse que entraria em contato com a gerente de oficina para relatar minha queixa. Paralelamente, na terça-feira passada, dia 2 de abril, eu registrei no SAC da Citroën o meu caso e a minha insatisfação. Até hoje não deram retorno.
Hoje, pela manhã, dia 8 de abril, recebi ligação informando da atualiazação do meu caso. Com uma eficiência inigualável, me informaram que não tinham previsão de prazo para resolver o meu problema. Evidentemente eu retruquei informando o prazo do Código de Defesa do Consumidor para resolver o problema ou trocar o produto, afinal, minhas ligações são gravadas e eu preciso comprovar que eu pedi a troca do carro e ela foi negada para justificar entrar com uma ação pedindo a troca do veículo.
Eu e a gerente iniciamos uma longa conversa sobre a realidade da Citroën (no geral, de falta de peças). A conclusão foi de que ela iria tentar com a fábrica a autorização para trocar a caixa de câmbio do meu carro por outra de algum carro montado e zero. Isso, claro, logo após eu dizer que era exatamente isso o que eu faria na situação da Citroën para evitar ter que dar um carro zero daqui a alguns anos.
Pois bem. Estou aqui, esperando novidades, no vigésimo segundo dia, torcendo para que se passem mais oito, para eu pedir a troca do carro por um igual (quase impossível de conseguirem) ou um zero.
Eu faço esse relato, apesar de estar estar ciente do fato de que posso trocar um carro comprado usado por um zero, porque eu sempre defendi muito a Citroën, e dizia que os relatos depreciativos contra ela eram exceções, e eram casos pontuais. Mas, agora que estou "vítima" da ineficiência tanto de montagem de um produto caro e complexo (em razão do tanto de tecnologia embarcada nos carros da Citroën) quanto da ineficiência para resolver o defeito, eu decidi fazer esse relato para as pessoas verem que a Citroën consegue perder até o mais fiel dos seus clientes com a sua ineficiência administrativa. O que mais revolta quando o consumidor se vê numa situação dessas é que um carro não precisa de 30 dias para ser montado, e poderia ser "remontado" em prazo muito mais enxuto do que os 22 dias que eu espero pelo meu carro, mas, quando o assunto é vender, a eficiência é grande, entretanto, depois de vendido, para executar por garantia os reparos, a Fábrica tem uns procedimentos tão burros, e tão mesquinhos, que acaba travando e demorando o processo, o que gera uma profunda insatisfação e insegurança no consumidor. Estou aqui, dono de um C4 há três meses, dos quais estou a um mês inteiro (um terço do tempo) sem poder usá-lo.
Agora, me digam se eu, por mais que gostasse dos carros da Citroën, poderia continuar na marca.
Essa história começa em 2008, quando comprei o meu C3. Eu sempre desejei o C4 hatch, mas nunca pude comprar. Desde então, o meu C3 sempre foi alegrias, sem defeitos ou problemas além da manutenção regular. Era um modelo 2005, comprado seminovo em 2008, exclusive, completo. Sempre tive o maior prazer em dirigir aquele carro.
Batalhei MUITO e, no começo desse ano, finalmente pude comprar um C4 hatch seminovo que apareceu. O carro era 10/11, estava com 15 mil rodados, garantia até abril/14 e num preço excelente. Não tive dúvida e fechei o negócio. O modelo é o BVA exclusive Sport, equipado com o technologie pack (com xênon direcional).
O carro foi comprado em 14/1/13. Foi só alegria por duas semanas, quando identifiquei o malsinado problema do câmbio. O carro dava muitos trancos quando em temperaturas acima de 30º, chegava ao ponto de não sair em primeira, ter que colocar segunda para evitar um tranco tão forte que parecia que o carro tinha sofrido uma batida e, eventualmente, travar em 3ª marcha.
No sábado anterioro ao do carnaval (acho que 8 de fevereiro) levei o carro para arrumar. Disseram que trocaram a eletroválvula e o óleo, além de atualizar o software. O carro saiu da concessionária (Felicité, onde foi comprado) já dando os mesmos problemas (após esquentar um pouco). Ao menos não mais travava em 3ª marcha.
O carro voltou no dia 4 de março para verem o problema (numa segunda-feira) e, no dia 8 do mesmo mês me ligaram dizendo que precisariam abrir um chamado para a fábrica. Como era sexta-feira, e a fábrica não veria nada no fds, recomendaram que eu retirasse o carro, para não ficar um fds sem ele, e voltasse na segunda. Como eu tinha outras coisas para resolver, agendei para retornar uma semana depois, no dia 18 de março deste ano.
No dia 16 de março, a bateria (willard) estourou (colou placa e o diabo a quatro), e o carro ficou louco. Eu reboquei ele para a CSS, que já estava com a oficina fechada porque passava do meio-dia, mas, receberam o carro. Já deixei para o agendamento da segunda-feira seguinte, dia 18.
Precisamente no dia 21 de março eu recebi a ligação do consultor técnico da CSS informando que não tinham identificado o problema do câmbio (já bastante relatado, demonstrado para o engenheiro chefe da oficina, itentificado na outra visita feita de 4 a 8 de março e cuja solução se tentou em 8 de fevereiro). Nesta mesma ocasião, informei que poderia ser a tal da fuga de pressão em linha, por causa de vazamento na tampa traseira da caixa. O "engenheiro chefe" da oficina informou que essa solução não daria para meu carro porque o câmbio dele era um AT8 e as linhas de pressão não eram idênticas aos do AL4, pelo que esse tipo de problema não mais ocorria com os AT8. Eu fiz a primeira reclamação quanto ao serviço da Citroën, que o problema já fora identificado e eu não entendia o motivo de não mais estar sendo nesta ocasião, já que só bastava andar um pouco com o carro para se perceber os trancos. Em menos de meia hora me retornaram informando que identificaram o problema e que seria necessário enviar o câmbio para São Paulo para que fosse feita a verificação interna na caixa. A informação era de que todo o processo duraria uns 20 dias.
Na sexta passada, dia 5 de abril, curiosamente, recebo uma ligação de um vendedor da mesma concessionária (Felicité) indagando se eu ainda tinha o C3 (já vendido) e se não queria trocá-lo. Eu informei da minha recente troca e já fiz uma reclamação, bem contundente, sobre a situação. Ele disse que entraria em contato com a gerente de oficina para relatar minha queixa. Paralelamente, na terça-feira passada, dia 2 de abril, eu registrei no SAC da Citroën o meu caso e a minha insatisfação. Até hoje não deram retorno.
Hoje, pela manhã, dia 8 de abril, recebi ligação informando da atualiazação do meu caso. Com uma eficiência inigualável, me informaram que não tinham previsão de prazo para resolver o meu problema. Evidentemente eu retruquei informando o prazo do Código de Defesa do Consumidor para resolver o problema ou trocar o produto, afinal, minhas ligações são gravadas e eu preciso comprovar que eu pedi a troca do carro e ela foi negada para justificar entrar com uma ação pedindo a troca do veículo.
Eu e a gerente iniciamos uma longa conversa sobre a realidade da Citroën (no geral, de falta de peças). A conclusão foi de que ela iria tentar com a fábrica a autorização para trocar a caixa de câmbio do meu carro por outra de algum carro montado e zero. Isso, claro, logo após eu dizer que era exatamente isso o que eu faria na situação da Citroën para evitar ter que dar um carro zero daqui a alguns anos.
Pois bem. Estou aqui, esperando novidades, no vigésimo segundo dia, torcendo para que se passem mais oito, para eu pedir a troca do carro por um igual (quase impossível de conseguirem) ou um zero.
Eu faço esse relato, apesar de estar estar ciente do fato de que posso trocar um carro comprado usado por um zero, porque eu sempre defendi muito a Citroën, e dizia que os relatos depreciativos contra ela eram exceções, e eram casos pontuais. Mas, agora que estou "vítima" da ineficiência tanto de montagem de um produto caro e complexo (em razão do tanto de tecnologia embarcada nos carros da Citroën) quanto da ineficiência para resolver o defeito, eu decidi fazer esse relato para as pessoas verem que a Citroën consegue perder até o mais fiel dos seus clientes com a sua ineficiência administrativa. O que mais revolta quando o consumidor se vê numa situação dessas é que um carro não precisa de 30 dias para ser montado, e poderia ser "remontado" em prazo muito mais enxuto do que os 22 dias que eu espero pelo meu carro, mas, quando o assunto é vender, a eficiência é grande, entretanto, depois de vendido, para executar por garantia os reparos, a Fábrica tem uns procedimentos tão burros, e tão mesquinhos, que acaba travando e demorando o processo, o que gera uma profunda insatisfação e insegurança no consumidor. Estou aqui, dono de um C4 há três meses, dos quais estou a um mês inteiro (um terço do tempo) sem poder usá-lo.
Agora, me digam se eu, por mais que gostasse dos carros da Citroën, poderia continuar na marca.