Pallas Flex em Setembro, C4 Hatch em Março de 2009
Enviado: 07 Ago 2008, 15:49
Brasil será o 4º mercado de carros do mundo, diz presidente da Citroën
Em entrevista ao G1, Jean Louis Orphelin fala sobre os próximos lançamentos da marca.
Investimentos da montadora francesa no Brasil chegarão a US$ 300 milhões em 2009
O fechamento do primeiro semestre rendeu ao Brasil a sexta colocação na produção de veículos, que ultrapassou a França. Entretanto, quem comemora o momento positivo do mercado nacional é a francesa Citroën, que já registrou crescimento de 80,7% até julho.
Com a expressiva expansão, otimismo é o que não falta para o novo presidente da Citroën no Brasil, Jean-Louis Orphelin. Há um mês no cargo, o executivo acaba de realizar o lançamento do novo C3 e já se prepara para a chegada dos novos produtos que vão ajudar a marca a atingir 100 mil unidades vendidas no próximo ano, ou seja, 3% de participação no mercado nacional de automóveis e comerciais leves. Destaque para a versão flex do C4 Pallas, a minivan C4 Picasso e o hatch C4 de cinco portas.
Em entrevista exclusiva ao G1, Orphelin fala sobre os novos projetos, que farão com que os investimentos totais da montadora cheguem a US$ 300 milhões, e sobre a confiança da empresa francesa no Brasil, que acredita que o país ultrapassará a Alemanha em mercado.
G1 - Faz um mês que o senhor chegou ao país para assumir a presidência da Citroën do Brasil, quais são os seus projetos para a marca, já que se depara com um mercado muito bem posicionado?
Jean-Louis Orphelin - Realmente, é um mercado muito forte. A economia brasileira vai bem e as perspectivas são muito boas. Nós vemos um mercado em 2009 que poderá crescer de 5% a 10%, de 3,2 milhões a 3,35 milhões de veículos.
G1 – E o que esse cenário representa para a Citroën?
Jean-Louis Orphelin – Para este ano esperamos, como Citroën, atingir a venda de 80 mil veículos até dezembro e, para 2009, esperamos fechar com 100 mil unidades vendidas. O volume representa participação de mercado de 2,6% para este ano. Mas nosso objetivo é chegar a 3% do mercado em 2009 e, para isso, vamos lançar novos produtos.
G1 – E quais serão?
Jean-Louis Orphelin – Vamos apresentar novos produtos no início do próximo ano, mas traremos também um no Salão de São Paulo, agora em novembro. Além disso, ainda teremos o C4 Pallas Flex, em setembro.
O novo C3, lançado agora, vai nos ajudar a alavancar ainda mais as vendas desse modelo. Temos grandes expectativas para esse carro, que vai ajudar a melhorar nossa posição.
No começo de 2009, entre janeiro e fevereiro, pretendemos lançar a minivan C4 Picasso de cinco lugares (em substituição da Xsara Picasso), que irá inaugurar um novo patamar tecnológico entre as minivans brasileiras. Em março, vamos lançar o C4 hatch de cinco portas, que será flex com dois tipos de motores, um 1.6 mecânico e outro 2.0 automático.
Vamos ter também para o próximo mês o C3 1.6 com câmbio automático. Temos a ambição de vender 50 mil unidades do C3 no ano que vem, sendo que 25% deles são equipados com motor 1.6. Desses 25%, acreditamos que 70% serão na versão automática.
G1 – Ou seja, a estratégia é manter o volume de vendas para um público com maior poder aquisitivo?
Jean-Louis Orphelin – Nossa política é sobre os veículos premium, mesmo com o C3, que é um veículo do segmento de compactos, mas pelo conceito e preço é um carro requintado. Há um mercado premium importante no Brasil e esse é o nosso foco. Não queremos ir para o segmento de carros populares, a idéia é manter a imagem de requinte da marca.
G1 – Sobre a planta de Porto Real, no Rio de Janeiro, quais serão os investimentos?
Jean-Louis Orphelin – A fábrica de Porto Real já recebeu investimentos, mas vamos continuar a investir para desenvolver a gama de produtos. Em 2009, vamos chegar a US$ 300 milhões aplicados no Brasil, entre fábrica e produtos. A grosso modo, serão R$ 100 milhões injetados somente na fábrica. No ano que vem, a capacidade produtiva da unidade será de 150 mil carros.
G1 – Então o Brasil é, atualmente, o foco da Citroën?
Jean-Louis Orphelin – Sim. O Brasil será neste ano mais importante que a Alemanha, sobre o plano automobilístico. E a Alemanha é o principal mercado da Europa. Na minha opinião, o Brasil terá o mesmo nível da Rússia, atrás apenas dos EUA, Japão e a China. Então será o quarto ou o quinto mercado mais importante do mundo. A margem de confiança no país é muito alta.
G1 – E quais são os planos para longo prazo?
Jean-Louis Orphelin – Queremos desenvolver a marca no Brasil, com os novos produtos, para chegar a 150 mil unidades vendidas até o fim de 2011, começo de 2012. Vamos fabricar um produto no Brasil desenvolvido para a América Latina. Vamos também ampliar a rede de concessionárias, pois queremos chegar a 150 lojas até o fim de 2009, para cobrir melhor o país.
Fonte: G1
Em entrevista ao G1, Jean Louis Orphelin fala sobre os próximos lançamentos da marca.
Investimentos da montadora francesa no Brasil chegarão a US$ 300 milhões em 2009
O fechamento do primeiro semestre rendeu ao Brasil a sexta colocação na produção de veículos, que ultrapassou a França. Entretanto, quem comemora o momento positivo do mercado nacional é a francesa Citroën, que já registrou crescimento de 80,7% até julho.
Com a expressiva expansão, otimismo é o que não falta para o novo presidente da Citroën no Brasil, Jean-Louis Orphelin. Há um mês no cargo, o executivo acaba de realizar o lançamento do novo C3 e já se prepara para a chegada dos novos produtos que vão ajudar a marca a atingir 100 mil unidades vendidas no próximo ano, ou seja, 3% de participação no mercado nacional de automóveis e comerciais leves. Destaque para a versão flex do C4 Pallas, a minivan C4 Picasso e o hatch C4 de cinco portas.
Em entrevista exclusiva ao G1, Orphelin fala sobre os novos projetos, que farão com que os investimentos totais da montadora cheguem a US$ 300 milhões, e sobre a confiança da empresa francesa no Brasil, que acredita que o país ultrapassará a Alemanha em mercado.
G1 - Faz um mês que o senhor chegou ao país para assumir a presidência da Citroën do Brasil, quais são os seus projetos para a marca, já que se depara com um mercado muito bem posicionado?
Jean-Louis Orphelin - Realmente, é um mercado muito forte. A economia brasileira vai bem e as perspectivas são muito boas. Nós vemos um mercado em 2009 que poderá crescer de 5% a 10%, de 3,2 milhões a 3,35 milhões de veículos.
G1 – E o que esse cenário representa para a Citroën?
Jean-Louis Orphelin – Para este ano esperamos, como Citroën, atingir a venda de 80 mil veículos até dezembro e, para 2009, esperamos fechar com 100 mil unidades vendidas. O volume representa participação de mercado de 2,6% para este ano. Mas nosso objetivo é chegar a 3% do mercado em 2009 e, para isso, vamos lançar novos produtos.
G1 – E quais serão?
Jean-Louis Orphelin – Vamos apresentar novos produtos no início do próximo ano, mas traremos também um no Salão de São Paulo, agora em novembro. Além disso, ainda teremos o C4 Pallas Flex, em setembro.
O novo C3, lançado agora, vai nos ajudar a alavancar ainda mais as vendas desse modelo. Temos grandes expectativas para esse carro, que vai ajudar a melhorar nossa posição.
No começo de 2009, entre janeiro e fevereiro, pretendemos lançar a minivan C4 Picasso de cinco lugares (em substituição da Xsara Picasso), que irá inaugurar um novo patamar tecnológico entre as minivans brasileiras. Em março, vamos lançar o C4 hatch de cinco portas, que será flex com dois tipos de motores, um 1.6 mecânico e outro 2.0 automático.
Vamos ter também para o próximo mês o C3 1.6 com câmbio automático. Temos a ambição de vender 50 mil unidades do C3 no ano que vem, sendo que 25% deles são equipados com motor 1.6. Desses 25%, acreditamos que 70% serão na versão automática.
G1 – Ou seja, a estratégia é manter o volume de vendas para um público com maior poder aquisitivo?
Jean-Louis Orphelin – Nossa política é sobre os veículos premium, mesmo com o C3, que é um veículo do segmento de compactos, mas pelo conceito e preço é um carro requintado. Há um mercado premium importante no Brasil e esse é o nosso foco. Não queremos ir para o segmento de carros populares, a idéia é manter a imagem de requinte da marca.
G1 – Sobre a planta de Porto Real, no Rio de Janeiro, quais serão os investimentos?
Jean-Louis Orphelin – A fábrica de Porto Real já recebeu investimentos, mas vamos continuar a investir para desenvolver a gama de produtos. Em 2009, vamos chegar a US$ 300 milhões aplicados no Brasil, entre fábrica e produtos. A grosso modo, serão R$ 100 milhões injetados somente na fábrica. No ano que vem, a capacidade produtiva da unidade será de 150 mil carros.
G1 – Então o Brasil é, atualmente, o foco da Citroën?
Jean-Louis Orphelin – Sim. O Brasil será neste ano mais importante que a Alemanha, sobre o plano automobilístico. E a Alemanha é o principal mercado da Europa. Na minha opinião, o Brasil terá o mesmo nível da Rússia, atrás apenas dos EUA, Japão e a China. Então será o quarto ou o quinto mercado mais importante do mundo. A margem de confiança no país é muito alta.
G1 – E quais são os planos para longo prazo?
Jean-Louis Orphelin – Queremos desenvolver a marca no Brasil, com os novos produtos, para chegar a 150 mil unidades vendidas até o fim de 2011, começo de 2012. Vamos fabricar um produto no Brasil desenvolvido para a América Latina. Vamos também ampliar a rede de concessionárias, pois queremos chegar a 150 lojas até o fim de 2009, para cobrir melhor o país.
Fonte: G1