Equívoco na entrega do C4 Picasso 2011
Enviado: 13 Fev 2011, 11:29
Venho aqui denunciar e reafirmar o meu descontentamento e indignação com a marca Citroën, tanto ao nível da montadora, quanto da rede distribuidora e particularmente da concessionária Francecar, localizada na Av. Juscelino Kubitschek nº1489, no Itaim Bibi – São Paulo.
Sou um cliente Citroën desde 2002 e recentemente adquiri o meu 4º carro da marca. Já tive 2 Xsaras Picassos exclusives e um C3 XTR comprado para a minha esposa. Agora acabei de comprar um C4 Picasso modelo 2011, que retirei da concessionária no dia 10/01/2011.
A compra me trouxe desgaste e constrangimento desnecessários! Fechei o pedido firme de compra no dia 25/11/2010 após 2 dias de negociação. A nota fiscal do veículo só saiu no dia 14/12/2010 e a entrega do veículo, anteriormente prometida para antes do Natal, só se concretizou no dia 10/01/2011.
E a minha insatisfação não acabou por aí... Quando retirei o carro, indiquei-o para um casal de amigos que apresenta um perfil semelhante ao meu: filho pequeno e muitas coisas de criança para levar no carro! Para minha total surpresa, meus amigos me ligaram no dia 15/01/2011 dizendo que fecharam a compra do carro, no entanto, o C4 Picasso 2011 que compraram apresentava diferenças estéticas e de acessórios em relação ao meu recém-adquirido.
Agora, eu pergunto: Como pode haver dois carros C4 Picasso modelo 2011? Ambos os carros são modelo 2011, ano de fabricação 2010, apresentam nota fiscal, valor e documentação idênticos; porém, o meu carro tem o “jeitão antigo”, semelhante ao modelo 2010 e 2009. Já o do meu amigo tem “cara nova”, passou por reestilização; agora tem os símbolos da marca arredondados, com nova grade dianteira, lanternas traseiras escurecidas, faróis com setas de led branco, rodas e pneus de aro maior (17´) e ar condicionado quadrizone digital, sem falar na garantia que se estendeu para 3 anos.
Vivemos em um mundo globalizado. Desde a negociação do meu carro sempre questionei sobre as alterações estéticas do veículo. As alterações citadas são conhecidas desde o salão de Paris do ano passado e também podem ser vistas no site da Citroën em Portugal, da França e da Inglaterra; além das publicações especializadas. Embora com toda essa documentação conhecida, tanto a vendedora quanto o gerente de vendas da concessionária Francecar foram sempre veementes e incisivos em afirmar que eu estava comprando o modelo 2011, único aqui no país, e que nenhuma alteração estética do veículo iria ocorrer no ano de 2011 para a entrega no Brasil. A mesma afirmação ouvi na hora da entrega, já no mês de Janeiro, do funcionário Flávio da entrega de veículos novos, quando o indaguei sobre a possibilidade da reestilização do carro.
Gostaria de frisar e deixar bem claro que negociei, comprei e paguei o valor de um C4 Picasso modelo 2011, sem que fisicamente me demonstrassem ou apresentassem qualquer carro. No ato da compra não havia o carro no show room da concessionária, o mesmo estaria desembarcando nas próximas semanas. Em nenhum momento foi me oferecido um carro modelo 2010, desconto ou promoção; pois segundo a concessionária, o veículo 2010/2010 já tinha se esgotado tanto na concessionária, quanto no estoque da rede. O único carro C4 Picasso que entrei em contato foi com o veículo do test-drive, um modelo 2009 que estava para a revenda dos semi-novos. Segundo a concessionária, o atraso na emissão da nota e posterior entrega do carro se deveu a não existência do número de chassis, visto que o mesmo só poderia ser fornecido com o carro em solo (desembarcado).
Desconheço precedente semelhante ao longo dos 10 anos da marca Citroën no Brasil. O fato inusitado leva a um dilema moral e financeiro... A verdade é que tenho um “mico” em mãos, o meu carro 2011 sofrerá uma maior desvalorização em relação ao seu irmão 2011 repaginado; além do mais, sempre recolherei impostos e pagarei seguro referente ao modelo 2011, mas no momento de vendê-lo certamente serei questionado quanto ao modelo, apesar de possuir a nota fiscal e o documento comprovando o modelo 2011, a “velha cara” de 2010 o denuncia. Assim, passarei por mais um constrangimento, não posso me omitir; então, terei que negociá-lo baseado na faixa de preço dos 2010, resultando em outra perda financeira.
Embora esta reclamação tenha o cunho de alerta, também tem o papel de protesto e cobrança perante aos órgãos de defesa e fiscalização. Sinto-me lesado e enganado; porém, prefiro não apontar culpados ou desabonar alguém e apenas acreditar que houve um equívoco na entrega do carro.
No dia 02/02/2011, fui à concessionária Francecar acompanhado da minha esposa e da minha advogada, profissional especializada no Direito do Consumidor, não no intuito de intimidar e sim de assinalar a legitimidade das minhas reivindicações, embasadas não somente no código de defesa do consumidor, mas também no que rege o bom senso e idoneidade. No entanto, não fomos recebidos por nenhum gerente ou diretor, nem mesmo por aquele que nos vendeu o veículo, para uma conversa amistosa, cordial.
Todos estes acontecimentos têm um efeito muito deletério sobre a credibilidade e a imagem da marca, ainda mais quando veiculados na imprensa especializada, o que não condiz com o nome Citroën prestigiado em todo o mundo, marca sinônimo de inovação, design e tecnologia embarcada, premiada pela beleza e bom gosto de seus carros nos países europeus há anos, principalmente em 2010; requisitos determinantes para a adesão e fidelização dos clientes e consumidores à marca, como eu que o faço desde 2002.
No dia 09/02/2011, a Concessionária Francecar e a sua assessoria jurídica nos respondeu que nada poderiam fazer no meu caso, não poderiam atender às minhas reclamações e que o problema de alteração ou entrega do modelo em questão é responsabilidade da montadora. Não entendo tal afirmação, pois comprei o carro da concessionária e ambas são bandeira Citroën, ambas tem responsabilidade solidária. Se não há comunicação entre as duas, não é problema do consumidor e este não pode ser lesado desta maneira!
Certo de poder contar com a ajuda e apoio dos membros deste clube e dos órgãos de fiscalização na busca de uma pronta solução para o problema, desde já agradeço a atenção.
Coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais,
Att,
Marco Túlio.
Sou um cliente Citroën desde 2002 e recentemente adquiri o meu 4º carro da marca. Já tive 2 Xsaras Picassos exclusives e um C3 XTR comprado para a minha esposa. Agora acabei de comprar um C4 Picasso modelo 2011, que retirei da concessionária no dia 10/01/2011.
A compra me trouxe desgaste e constrangimento desnecessários! Fechei o pedido firme de compra no dia 25/11/2010 após 2 dias de negociação. A nota fiscal do veículo só saiu no dia 14/12/2010 e a entrega do veículo, anteriormente prometida para antes do Natal, só se concretizou no dia 10/01/2011.
E a minha insatisfação não acabou por aí... Quando retirei o carro, indiquei-o para um casal de amigos que apresenta um perfil semelhante ao meu: filho pequeno e muitas coisas de criança para levar no carro! Para minha total surpresa, meus amigos me ligaram no dia 15/01/2011 dizendo que fecharam a compra do carro, no entanto, o C4 Picasso 2011 que compraram apresentava diferenças estéticas e de acessórios em relação ao meu recém-adquirido.
Agora, eu pergunto: Como pode haver dois carros C4 Picasso modelo 2011? Ambos os carros são modelo 2011, ano de fabricação 2010, apresentam nota fiscal, valor e documentação idênticos; porém, o meu carro tem o “jeitão antigo”, semelhante ao modelo 2010 e 2009. Já o do meu amigo tem “cara nova”, passou por reestilização; agora tem os símbolos da marca arredondados, com nova grade dianteira, lanternas traseiras escurecidas, faróis com setas de led branco, rodas e pneus de aro maior (17´) e ar condicionado quadrizone digital, sem falar na garantia que se estendeu para 3 anos.
Vivemos em um mundo globalizado. Desde a negociação do meu carro sempre questionei sobre as alterações estéticas do veículo. As alterações citadas são conhecidas desde o salão de Paris do ano passado e também podem ser vistas no site da Citroën em Portugal, da França e da Inglaterra; além das publicações especializadas. Embora com toda essa documentação conhecida, tanto a vendedora quanto o gerente de vendas da concessionária Francecar foram sempre veementes e incisivos em afirmar que eu estava comprando o modelo 2011, único aqui no país, e que nenhuma alteração estética do veículo iria ocorrer no ano de 2011 para a entrega no Brasil. A mesma afirmação ouvi na hora da entrega, já no mês de Janeiro, do funcionário Flávio da entrega de veículos novos, quando o indaguei sobre a possibilidade da reestilização do carro.
Gostaria de frisar e deixar bem claro que negociei, comprei e paguei o valor de um C4 Picasso modelo 2011, sem que fisicamente me demonstrassem ou apresentassem qualquer carro. No ato da compra não havia o carro no show room da concessionária, o mesmo estaria desembarcando nas próximas semanas. Em nenhum momento foi me oferecido um carro modelo 2010, desconto ou promoção; pois segundo a concessionária, o veículo 2010/2010 já tinha se esgotado tanto na concessionária, quanto no estoque da rede. O único carro C4 Picasso que entrei em contato foi com o veículo do test-drive, um modelo 2009 que estava para a revenda dos semi-novos. Segundo a concessionária, o atraso na emissão da nota e posterior entrega do carro se deveu a não existência do número de chassis, visto que o mesmo só poderia ser fornecido com o carro em solo (desembarcado).
Desconheço precedente semelhante ao longo dos 10 anos da marca Citroën no Brasil. O fato inusitado leva a um dilema moral e financeiro... A verdade é que tenho um “mico” em mãos, o meu carro 2011 sofrerá uma maior desvalorização em relação ao seu irmão 2011 repaginado; além do mais, sempre recolherei impostos e pagarei seguro referente ao modelo 2011, mas no momento de vendê-lo certamente serei questionado quanto ao modelo, apesar de possuir a nota fiscal e o documento comprovando o modelo 2011, a “velha cara” de 2010 o denuncia. Assim, passarei por mais um constrangimento, não posso me omitir; então, terei que negociá-lo baseado na faixa de preço dos 2010, resultando em outra perda financeira.
Embora esta reclamação tenha o cunho de alerta, também tem o papel de protesto e cobrança perante aos órgãos de defesa e fiscalização. Sinto-me lesado e enganado; porém, prefiro não apontar culpados ou desabonar alguém e apenas acreditar que houve um equívoco na entrega do carro.
No dia 02/02/2011, fui à concessionária Francecar acompanhado da minha esposa e da minha advogada, profissional especializada no Direito do Consumidor, não no intuito de intimidar e sim de assinalar a legitimidade das minhas reivindicações, embasadas não somente no código de defesa do consumidor, mas também no que rege o bom senso e idoneidade. No entanto, não fomos recebidos por nenhum gerente ou diretor, nem mesmo por aquele que nos vendeu o veículo, para uma conversa amistosa, cordial.
Todos estes acontecimentos têm um efeito muito deletério sobre a credibilidade e a imagem da marca, ainda mais quando veiculados na imprensa especializada, o que não condiz com o nome Citroën prestigiado em todo o mundo, marca sinônimo de inovação, design e tecnologia embarcada, premiada pela beleza e bom gosto de seus carros nos países europeus há anos, principalmente em 2010; requisitos determinantes para a adesão e fidelização dos clientes e consumidores à marca, como eu que o faço desde 2002.
No dia 09/02/2011, a Concessionária Francecar e a sua assessoria jurídica nos respondeu que nada poderiam fazer no meu caso, não poderiam atender às minhas reclamações e que o problema de alteração ou entrega do modelo em questão é responsabilidade da montadora. Não entendo tal afirmação, pois comprei o carro da concessionária e ambas são bandeira Citroën, ambas tem responsabilidade solidária. Se não há comunicação entre as duas, não é problema do consumidor e este não pode ser lesado desta maneira!
Certo de poder contar com a ajuda e apoio dos membros deste clube e dos órgãos de fiscalização na busca de uma pronta solução para o problema, desde já agradeço a atenção.
Coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais,
Att,
Marco Túlio.