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marcusthedriver
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A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por marcusthedriver »

Fonte: ISTOÉ Dinheiro
Autor: Amauri Segalla e Tom Cardoso
Revisão e Edição: de responsabilidade da fonte



A força da Hyundai
A montadora coreana bate recordes de venda no Brasil e já assusta as quatro grandes, com a promessa de também trazer para cá modelos populares. conheça o segredo desse sucesso.

Amauri Segalla e Tom Cardoso

O médico paraibano Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do grupo Caoa, representante da Hyundai no Brasil, não sabe articular uma frase em inglês, mas uma palavra do idioma ele consegue pronunciar com precisão britânica de tanto ouvi-la do alto comando da montadora coreana: "Splendid!" (esplêndido) foi o que Andrade ouviu mais uma vez em janeiro, ao receber em São Paulo o vice-presidente mundial da Hyundai, Chang Hwan Han. Ao colar os olhos nos números de venda do mercado brasileiro do início de 2010, em que a Hyundai já aparece em sétimo lugar no ranking das montadoras, o executivo coreano disparou novamente um rosário de elogios. De fato, os números da Hyundai no Brasil impressionam. No acumulado de 2009, a montadora vendeu 71.069 veículos por aqui, um aumento de 62% sobre 2008. Na comparação com o mercado como um todo, a performance da Hyundai foi cinco vezes melhor. O avanço garantiu uma escalada no ranking brasileiro. Além de ultrapassar Toyota e Peugeot, a marca colou no retrovisor de Honda e Renault, e já não é exagero afirmar que ela pode sonhar com a quinta posição, atrás apenas do quarteto que historicamente domina o setor no País (Fiat, Volks, GM e Ford). No mundo, os coreanos também foram velozes. O forte crescimento, principalmente no mercado americano, fez com que a montadora coreana superasse pela primeira vez a Ford. Resultado: a Hyundai já é a quarta maior fabricante de automóveis do planeta, atrás de Toyota, GM e Volkswagen. "Vamos chegar a 10% do mercado brasileiro em três anos. Pode escrever aí", diz, confiante, Andrade. Hoje, a empresa tem pouco mais de 3%. A participação é pequena, mas, levando-se em conta a velocidade de expansão da marca no Brasil, não é de espantar que, em breve, ela realmente incomode as gigantes do setor. "A Hyundai deixou de ser uma preocupação distante para se tornar uma ameaça real para as quatro líderes do mercado", diz Stephan Kees, diretor da Roland Berger no Brasil.

O que explica a ascensão de uma montadora que há pouco mais de uma década nem sequer figurava entre as dez primeiras do ranking mundial de automóveis? Poucas empresas do mundo conseguiram dar uma guinada tão veloz em sua imagem quanto a Hyundai. Durante muitos anos, os carros coreanos foram motivo de piada. Cópias malfeitas dos carros japoneses, eram feios e, pior ainda, pouco confiáveis. Alguém se lembra do Excel, que chegou a ser vendido por aqui nos anos 90? O modelo, de tão ruim, simplesmente desapareceu do mercado. O Atos Prime, outro lançamento daquele período, virou sinônimo de mico. No Brasil, a Hyundai iniciou sua escalada de vendas em 2005, quando o grupo Caoa decidiu apostar na vinda do Tucson, importado da Coreia, para competir com outros utilitários esportivos. O Tucson ganhou espaço rapidamente ao desbancar veículos do mesmo nível tecnológico - caso do Honda CR-V -, mas que possuíam preços maiores. O modelo básico do Tucson custa em torno de R$ 68 mil, menos do que os R$ 88 mil cobrados pelos CR-V O sucesso da Hyundai se repetiu com o sedã de luxo Azera e mais recentemente com o hatch i-30. Em todos os casos, a Hyundai conseguiu conquistar o consumidor valendo-se da irresistível combinação preço-qualidade. O Azera custa em torno de R$ 90 mil e seu principal concorrente, o Ford Fusion, sai por R$ 100 mil. Já o i-30 (na faixa de R$ 60 mil) leva vantagem por oferecer a maior lista de equipamentos de série, como airbag frontal e lateral e freios ABS, algo que os modelos da concorrência, como Astra e Golf, oferecem apenas como opcionais (leia-se custo excedente). "Nos últimos anos, a Hyundai tem quebrado paradigmas, aumentando os programas de garantia, reforçando sua rede de concessionárias e lançando produtos de qualidade com preços atrativos", afirma Corrado Capellano, sócio da consultoria Creating Value.

Como a Hyundai conseguiu o milagre de oferecer carros de qualidade a preços semelhantes ou às vezes inferiores aos dos rivais? Em primeiro lugar, é preciso entender o próprio modelo desenvolvido na última década pela montadora. No final dos anos 90, Chung Mong-Koo, filho do fundador, assumiu a empresa e tomou uma decisão de imediato: trocou todos os diretores, na sua maioria formados por administradores de empresas ou contadores (como é tradição na Coreia do Sul), por engenheiros de formação. Ou seja, gente que acima de tudo entende de carro. Um diagnóstico feito por ele mostrou que apenas 100 profissionais eram responsáveis por todo o controle de qualidade da companhia. Em apenas um ano, ele ampliou por dez esse número, para um total de mil funcionários. Mong-Koo fez isso porque sabia que a qualidade era o ponto fraco da companhia. O tema se tornou uma espécie de obsessão dentro da empresa. Em 2005, a Hyundai atrasou em seis meses o lançamento do sedã Sonata. O motivo: o Sonata não apresentava índices satisfatórios de segurança. Antes desse episódio, seria impensável para a empresa adiar um lançamento porque estava receosa quanto à qualidade do veículo.

Na virada do século passado, Mongkoo transmitiu uma determinação a seus subordinados. Era a hora de introduzir em suas plantas industriais o modelo de gestão da japonesa Toyota, uma espécie de benchmark do setor. O chamado Sistema Toyota de Produção consiste numa cadeia de suprimentos enxuta e altamente terceirizada, que prevê a eliminação dos estoques e a busca permanente pela agilização do processo produtivo. Isso só é possível com a eficiência logística. Nesse aspecto, a Hyundai levou ao extremo o conceito de just-in-time. A unidade da Hyundai em Ulsan, na Coreia do Sul, maior complexo industrial do mundo, está instalada ao lado de um porto. Depois de prontos, os carros passam pela inspeção e seguem para o pátio que dá acesso ao porto. Detalhe: o trajeto não dura mais do que três minutos. De lá, os automóveis partem para os mais diferentes pontos no mundo, processo tão eficiente que reduz de forma significativa os custos logísticos da empresa, tornando- os os mais baixos de toda a indústria automobilística. "Hoje, a Huyndai está entre as montadoras que possuem os métodos produtivos mais eficientes", diz o consultor Stephan Keese.

A agilidade produtiva e a eficiência logística são apenas alguns aspectos que contribuem para os preços menores dos carros da Hyundai. À exceção dos Estados Unidos, suas fábricas estão localizadas em países emergentes (além da própria Coreia do Sul, China, Índia, Turquia e Brasil), que têm custos de produção inferiores aos de nações desenvolvidas. As despesas com mão de obra da fábrica de Ulsan, na Coreia do Sul, são 30% mais baixas que as da Toyota no Japão. Resolvido o problema da qualidade e com os preços baixos a seu favor, faltava à Hyundai contornar uma de suas maiores fragilidades: o design. Há uma década, a empresa passou a contratar os estúdios de design italianos, reconhecidamente os melhores do mundo, para desenvolver carros sob encomenda. A empresa também abriu um centro de desenvolvimento de design em Russelsheim, na Alemanha, e todos os seus carros globais passaram a ser criados ali. Um deles, o i-30, foi inteiramente concebido por desenhistas alemães.

Amauri Segalla e Tom Cardoso

No Brasil, Andrade adotou uma série de iniciativas que, associadas ao modelo global da Hyundai, levaram a montadora coreana a reduzir sua distância para os concorrentes. A Hyundai foi a primeira montadora a oferecer um programa de garantia de cinco anos, muito acima dos 12 meses tradicionais. Embora de início pareça uma desvantagem, representa uma fonte importante de receitas para o grupo. É fácil de entender. Só tem direito à garantia quem fizer religiosamente todas as revisões definidas pela montadora, que acontecem a cada dez mil quilômetros. Essas revisões custam caro (no Tucson, em torno de R$ 1,5 mil, valor que sobe à medida que os carros envelhecem). No fundo, são os clientes que pagam pela revisão estendida. Andrade é dono de 63 das 163 concessionárias Hyundai no Brasil e fatura alto também com os serviços. A montadora coreana fechou 2009 com R$ 7,8 bilhões de faturamento, o que dá uma média de R$ 100 mil por carro vendido. Como os veículos da Hyundai custam em média R$ 70 mil, os serviços acabam tendo peso decisivo nas receitas do grupo. Ao lucrar com isso, ele compensa os ganhos menores gerados por sua política agressiva de preços baixos - é algo como "eu perco aqui, mas ganho ali".

Refestelado em uma confortável poltrona na sala de sua casa, Andrade acompanha em tempo real os dados fornecidos pela Bloomberg a respeito da cotação das principais moedas do mundo. Ele usa os dados a seu favor. Durante a crise mundial, iniciada no fim de 2008, o iene, a moeda japonesa, se valorizou fortemente perante o dólar, enquanto o won, a moeda coreana, deteriorou- se. "Com isso, eu passei a importar carros com preços ainda mais atrativos que os da Honda, por exemplo", diz Andrade. "O Tucson, que eu comercializava entre R$ 70 a R$ 80 mil, hoje é vendido com preço 20% menor", afirma Andrade. Assim que uma determinada cotação o favorece, ele aumenta os pedidos de carros à matriz. Algumas regras impostas por ele nos negócios da Hyundai no Brasil contrariam práticas tradicionais no mercado brasileiro. Quem quiser abrir uma concessionária Hyundai no Brasil precisa comprar antes todos os carros que estarão à venda nas lojas. Com isso, Andrade antecipa receitas que, nos concorrentes, só são geradas com a venda efetiva dos carros. Ele diz que também consegue oferecer preços mais baixos porque conta com uma estrutura extremamente enxuta. O grupo Caoa é administrado por apenas seis diretores, algo como a metade de outras empresas do setor. "Sou centralizador mesmo", diz Andrade. "Isso diminui a burocracia e torna a operação mais racional."

O modelo japonês em xeque

Durante muitos anos, o selo Made in Japan foi garantia de qualidade. E se isso viesse estampado num produto da Toyota, seria sinônimo de excelência. Nas últimas semanas, após os diversos recalls anunciados pela montadora japonesa, incluindo um de 400 mil veículos do modelo híbrido Prius, essas certezas foram abaladas. Prejudicaram a reputação da Toyota, mas também colocaram em xeque todo o modelo de japonês de produção. Esse sistema revolucionou a indústria automobilística, trazendo inovações como o just-in-time, uma medida que reduzia a zero os estoques no chão de fábrica. No entanto, avançou demais em aspectos como a terceirização. E transferiu para os fornecedores não apenas a produção, mas o próprio desenvolvimento de componentes centrais para a segurança dos veículos, como os freios defeituosos do Prius. Quando os problemas vieram à tona, os prejuízos foram todos da Toyota, que perdeu US$ 21 bilhões em valor de mercado em apenas duas semanas. Além disso, era justamente a percepção de que os carros japoneses eram melhores que permitiam às montadoras de lá cobrar um sobrepreço em relação aos rivais - como os modelos coreanos da Hyundai. "As falhas são um aviso importante para as indústrias japonesas, que estavam se acomodando com o próprio sucesso", disse à DINHEIRO Corrado Capellano, consultor da Creating Value.

No Brasil, os investimentos estão sendo intensificados. A matriz desembolsou US$ 700 milhões para começar, em maio, as obras da fábrica em Piracicaba, no interior de São Paulo, que a partir de 2012 terá capacidade para produzir 150 mil veículos, entre eles um novo carro desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro. A Hyundai, que no Brasil se caracterizou por comercializar carros mais caros, irá fabricar por aqui modelos populares, com motor 1.0 e 1.6. Com isso, entrará de vez na briga por consumidores de classe média, faixa de renda amplamente dominada por Volkswagen, Fiat, GM e Ford. Se o novo carro repetir o histórico de sucesso de outros carros da marca no País, o Brasil tem grandes chances de ultrapassar a China e se tornar o terceiro mercado mundial da Hyundai, atrás apenas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. Pelo contrato de Andrade com a Hyundai, que vai até 2028, sua fábrica em Anápolis, em Goiás, ficará responsável por todos os carros 2.0 e acima dessa cilindrada, enquanto a nova fábrica produzirá as versões mais populares. Oliveira garante que o carro produzido especialmente para o mercado brasileiro, já pronto na Coreia, também vencerá a concorrência pelo mesmo motivo pelo qual carros como Tucson, Azera e i-30 bateram em vendas seus principais concorrentes. "Será um carro com tecnologia de ponta, que terá um custo-benefício muito maior." Com ações como essas, Andrade espera ouvir muitas vezes a palavra "splendid" de seus chefes na Coreia.

Pois é... A coreana conseguiu o que a citroen tenta há quase 10 anos e ainda está muit longe... alías acho que a citroen ainda não possui 163 concessionárias...
Marcusthedriver - Agora de Japonês (sacrilégio eu sei rs) Nissan March SV 1.6 16v

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bruno figueiredo
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por bruno figueiredo »

Pois é... Nem sei se a Citroën tem capacidade de produção por aqui, para aumentar muito as suas vendas. Mas de qualquer maneira, acho que tudo se resume a preço, e alguns detalhes. Ou seja, é a filosofia de cada uma que é diferente. As duas possuem carros de qualidade, e neste caso, a balança até pende para o lado da Citroën. Mas vejam só.... apenas comparando o i30, com o C4 hatch. O i30 vem com as rodas de liga de 17" desde a versão mais simples e barata. Ou seja, os carros passam um aspecto de carro de categoria superior, mesmo nas versões básicas, que é o que o consumidor quer. Já a Citroën faz jogo duro com isto, e deixa os compradores do Hatch 1.6 rodarem com rodas de ferro, de aro 15, e pagando mais caro do que os que optaram pelo i30. Então, o comprador não tem dúvida. Vai de i30, que é mais barato e tem umas rodas grandes e bonitas. E assim eles vão matando a pau! Dão o que o consumidor Brasileiro quer. Preço baixo, produto alinhado com os outros mercados, e status de carrão.

Abs.
Bruno Figueiredo.

Thyago Szoke
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por Thyago Szoke »

Estava respondendo este tópico e acabou a luz... vou tentar novamente.

Vou responder esta mensagem do ponto de vista de estudante e de consumidor.

O grande problema é que o brasileiro dá valor a coisas totalmente diferentes dos consumidores norte-americanos e europeus (e, porque não dizer também, consumidores japoneses). Aqui, elogia-se muito mais os aspectos visuais do que técnicos e práticos. É aquela velha história tão discutida por aqui: "quero mostrar que sou melhor que o meu vizinho".

Tive a oportunidade de fazer um estudo sobre isso, e esse papo de boteco é, na verdade, real: o consumidor brasileiro prefere muito mais rodas 17" que o carro as perde em movimento, do que airbag duplo de 2 estágios, CD player com MP3 no lugar das luzes de neblina (particularmente, acho as traseiras mais importantes que as dianteiras), e por aí vai.

E a qualidade técnica? Sem querer desmerecer uma ou outra marca, mas são vários casos de rolamento traseiro na linha i30 com problemas, e já está virando o absurdo de ser "característica normal do carro". Tanto faz, vou continuar aparecendo mais que meu vizinho, mesmo...

Por outro lado, mesmo com revisões caras, o pós-venda da Hyundai tá dando um banho no da Citroën que, salvo raras exceções (e são isso, mesmo: exceções), é um lixo. Tanto que aqui no fórum mesmo isso fica bem evidente. Em SP, me arrisco a dizer que somente a Louvre e a Normandie (por amizade de determinado consultor técnico com o clube) são razoáveis, enquanto o resto (SHC) não está nem aí pro cliente. Está mudando? Legal! Está, sim... Mas ainda não mudou totalmente, logo não há o que reclamar.

Particularmente, acho essa matéria bastante tendenciosa. Não desmerecendo a Hyundai e nem o CAOA, mas o tom é muito mais de venda, do que o de mero jornalismo observativo (que deveria ser regra, e não exceção).

Um ponto, porém, acho totalmente válido no sucesso da Hyundai: vai obrigar as filiais brasileiras a diminuírem sua ENORME margem de lucro. Ah, não querem diminuir a margem de lucro? Então levantem a bunda da cadeira e vão lá brigar com o governo para reduzir a carga tributária.

As montadoras e filiais brasileiras usam sempre o mote "não importa quem morreu, o que eu quero é chorar". Dizem que os insumos estão caros, que estão sem grana, mas a verdade é que a margem é muito alta e estão sustentando as matrizes lá fora. Sabe qual a diferença? O consumidor lá de fora não é TROUXA como o brasileiro. Exige seus direitos, doa a quem doer. O povo daqui é acomodado, pagando 20 mil reais numa porcaria de Uno Mille que não vale 10 mil com impostos.

Por outro lado, do ponto de vista de um profissional do setor, quero mais é que o povo brasileiro continue sendo trouxa.

Perceberam porque a coisa não evolui?

Abraços!
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VTR2008
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por VTR2008 »

"Tive a oportunidade de fazer um estudo sobre isso, e esse papo de boteco é, na verdade, real: o consumidor brasileiro prefere muito mais rodas 17" que o carro as perde em movimento, do que airbag duplo de 2 estágios, CD player com MP3 no lugar das luzes de neblina (particularmente, acho as traseiras mais importantes que as dianteiras), e por aí vai."


Por isso que a GM tem um carro quase perfeito pro povo brasileiro e não tira de linha! ASTRA, carro antigo, barato de fabricar, margem de lucro alta aí colocam aerofólio, rodas R16, um motor 2.0 de 8V(+ BARATO DE MANUTENÇÃO)toda pintura na cor do carro pra ficar bonito...(TUDO O QUE O BRASILEIRO QUER) e tiram o que o Brasileiro não da valor, ABS, Air Bag, Freio a Disco nas 4 rodas....segurança pra quê ? hehe
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por Cyro »

VTR2008 escreveu:"Tive a oportunidade de fazer um estudo sobre isso, e esse papo de boteco é, na verdade, real: o consumidor brasileiro prefere muito mais rodas 17" que o carro as perde em movimento, do que airbag duplo de 2 estágios, CD player com MP3 no lugar das luzes de neblina (particularmente, acho as traseiras mais importantes que as dianteiras), e por aí vai."


Por isso que a GM tem um carro quase perfeito pro povo brasileiro e não tira de linha! ASTRA, carro antigo, barato de fabricar, margem de lucro alta aí colocam aerofólio, rodas R16, um motor 2.0 de 8V(+ BARATO DE MANUTENÇÃO)toda pintura na cor do carro pra ficar bonito...(TUDO O QUE O BRASILEIRO QUER) e tiram o que o Brasileiro não da valor, ABS, Air Bag, Freio a Disco nas 4 rodas....segurança pra quê ? hehe
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bruno figueiredo
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por bruno figueiredo »

É, mas a Hyundai além de tudo isto, está colocando um carro alinhado com todos os mercados do Mundo. Esta é a grande diferença.

Abs.
Bruno Figueiredo.

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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por Romero »

Cyro escreveu:
VTR2008 escreveu:"Tive a oportunidade de fazer um estudo sobre isso, e esse papo de boteco é, na verdade, real: o consumidor brasileiro prefere muito mais rodas 17" que o carro as perde em movimento, do que airbag duplo de 2 estágios, CD player com MP3 no lugar das luzes de neblina (particularmente, acho as traseiras mais importantes que as dianteiras), e por aí vai."


Por isso que a GM tem um carro quase perfeito pro povo brasileiro e não tira de linha! ASTRA, carro antigo, barato de fabricar, margem de lucro alta aí colocam aerofólio, rodas R16, um motor 2.0 de 8V(+ BARATO DE MANUTENÇÃO)toda pintura na cor do carro pra ficar bonito...(TUDO O QUE O BRASILEIRO QUER) e tiram o que o Brasileiro não da valor, ABS, Air Bag, Freio a Disco nas 4 rodas....segurança pra quê ? hehe
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por VTR2008 »

bruno figueiredo escreveu:É, mas a Hyundai além de tudo isto, está colocando um carro alinhado com todos os mercados do Mundo. Esta é a grande diferença.

Abs.

Aí que tá!

A Hyundai teve que lançar um carro alinhado com todo o mercado mundial, colocar um monte de equipamento de segurança e conforto, colocar R17, dar 5 anos de garantia, vender por um valor considerado baixo se comparado ao valor de alguns concorrentes e investir uma fortuna em propagandas pra vender um pouco mais que um GM Astra, que não tem nada de equipaemento de segurança, está totalemente defasado, acabamento porco, painel antigo e basicamente não tem propaganda na TV. A Hyundai fez o "milagre" de vender bem não sendo uma das GRANDES montadoras no Brasil...mas ..teve que oferecer MUITO mais. Aí pq a GM vai mudar de filosofia...se um carro do tempo do "Ari Pistola" vende bem!?
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Eduardo Trielli
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por Eduardo Trielli »

já vimos esse filme antes,
a q mais cresce, o melhor custo benefício, oferece bem mais por menos, excelente qualidade e agora,
o maior recall de todos os tempos.
NÃO ExISTE MÁGICA,cedo ou tarde a coisa muda, e vejo a Hyundai no mesmo caminho

sandro.kormann
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Re: A Força da Hyundai... Materia Istoé Dinheiro

Mensagem por sandro.kormann »

Concordo com o Eduardo, estão fazendo um grande investimento, e estão de parabens, porem não existe magica no seu centro de custo, ... os investimentos necessitam de retorno e com uma margem boa ,... mesmo com prazo longo. Fora o detalhe que as concorrentes não estão completamente paradas..

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