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Dec0 VTR
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"Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por Dec0 VTR »

Pronto galera, eu não sabia onde o Sergio Habib tinha se metido, mas podemos ver que agora juntaram a porcaria com a falta de qualidade


'Existe um certo preconceito contra carro chinês', afirma presidente da JAC


ImagemHabib ao lado da minivan JAC J6: empresário faz aposta dupla na força de Brasil e China


O empresário Sérgio Habib, 52 anos, foi um dos responsáveis pela mudança nos rumos da indústria automotiva no Brasil, no começo dos anos 1990. Depois da abertura das importações, medida que, na prática, quebrou o confortável oligopólio das "quatro grandes" montadoras (Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford), Habib começou a trazer carros da francesa Citroën. A marca se estabeleceu firmemente no Brasil, a ponto de fabricar carros aqui (ao lado da Peugeot, também do grupo PSA), e o empresário virou seu presidente.

Depois de ajudar a estabelecer a imagem da Citroën brasileira como uma marca "premium" -- posicionamento de mercado que tem seus prós e contras, evidentemente --, em 2008 Habib deixou a montadora. Dono de revendas de marcas como Aston Martin, Jaguar, Ford, Volkswagen e da própria Citroën, pouco depois disso anunciou um investimento de cerca de US$ 200 milhões (o dinheiro saiu do "próprio bolso", segundo contou à imprensa na ocasião) para trazer ao Brasil os carros da chinesa Jianghuai Automobile Co., mais conhecida como JAC Motors (há quem pronuncie o nome como "jéc"). Trata-se de uma fabricante de veículos com 46 anos de existência, cujo portfólio atual vai de carros compactos a caminhões pesados.

Habib vai abrir em março de 2011, simultaneamente, 48 revendas da JAC no Brasil -- para quem é de São Paulo, vale reparar nas obras já bem avançadas das unidades das avenidas Rebouças e Sumaré, na zona oeste, não por acaso ao lado de revendas da Citroën. Uma das lojas, localizada num shopping da zona leste da capital paulista, começa a funcionar ainda este mês, na função de vitrine antecipada dos modelos que serão vendidos por aqui. Até o final do ano que vem, Habib quer ter 80 revendas no país e emplacar 35 mil unidades. Nada menos que 1% do mercado automotivo nacional.

A seguir, trechos de entrevista concedida por Habib:

UOL CARROS -- Várias marcas chinesas já operam ou vão operar no Brasil. Nenhuma delas, no entanto, chega com uma estrutura de venda e pós-venda como a da JAC. Do ponto de vista estritamente empresarial, não seria mais vantagem para o senhor abrir um punhado de concessionárias de marcas consagradas, em vez de apostar numa marca chinesa desconhecida no Brasil?
SÉRGIO HABIB -- Quando se trabalha com uma marca consagrada do mercado, enquanto franqueado, apenas seguimos os preceitos da montadora no que se refere ao marketing, preços, vendas, pós-vendas, serviços, entre outros. Acumulamos esta experiência a partir de 1991, quando iniciamos as importações da Citroën para o Brasil. Ao operarmos com uma marca como a JAC, que ainda tem de conquistar seu espaço no mercado, existe uma maior flexibilidade de praticarmos políticas inovadoras em vendas. Elas podem ser nos preços, ou mesmo em garantias e compromissos com os clientes. São diferenciais num mercado cada vez mais competitivo.

UOL CARROS -- Os carros chineses chamaram muita atenção no Salão do Automóvel, mas o que mais se ouvia nos estandes eram críticas ao design e, principalmente, ao acabamento e qualidade dos materiais. A JAC certamente não era a mais criticada, mas nem por isso passou incólume. Como resolver esse problema junto a um consumidor acostumado com um padrão automotivo (um pouco) melhor? Só preço baixo e conteúdo maior bastam?
HABIB -- Existe um certo preconceito em relação aos carros chineses. Sobre a JAC Motors, posso afirmar que são veículos de qualidade assegurada. Os carros que serão comercializados aqui no Brasil estão sendo customizados para atender o exigente cliente brasileiro, com alterações que vão desde elementos estéticos até adaptações necessárias na mecânica. Já somamos mais de 2 milhões de quilômetros rodados com os carros aqui no Brasil, para nos certificarmos disso tudo. Além do mais, apesar de importados, os carros da JAC contarão com um moderno centro de distribuição de autopeças no Brasil, garantindo agilidade e confiabilidade na hora dos serviços.


Sérgio Habib, presidente da JAC Motors
UOL CARROS -- A China apresenta hoje um crescimento econômico exuberante, mas é um país não-democrático, socialmente desigual e aliado ou próximo a verdadeiros barris de pólvora, como a Coreia do Norte. É um sério candidato à instabilidade política nos próximos anos. O senhor levou isso em conta ao fechar seus contratos?
HABIB -- A China tem apresentando um crescimento econômico sólido, o que implica no desenvolvimento de uma sociedade. Vejo ainda um grande ciclo de crescimento para os chineses e para os demais países BRIC [Brasil, Rússia, Índia e China] . Em relação à instabilidade política, creio que este é um risco para inúmeros países, mas principalmente para aqueles que não estão atentos à questão da sustentabilidade nos negócios.

UOL CARROS -- De que forma sua experiência com a Citroën poderá ajudar o senhor na JAC?
HABIB -- Em 1991, ninguém acreditava no sucesso que a Citroën teria por aqui. Hoje, tenho 20 anos de experiência nesse mercado e o Grupo SHC [empresa de Habib] possui 53 concessionárias próprias, reunindo mais de 4.000 colaboradores. Isso nos dá confiança para implantar rapidamente a JAC Motors no Brasil, que nascerá com uma rede de 48 concessionárias e, até o final de 2011, atingirá 80 revendas em todo o Brasil.

UOL CARROS -- O senhor mantém as previsões de vendas e de participação da JAC no mercado brasileiro para 2011?
HABIB -- Posso dizer que seguimos concentrados, nesse momento inicial, na meta de vender 35 mil carros até o final de 2011, número que representa 1% do mercado nacional.






FONTE: http://carros.uol.com.br/ultnot/2010/12 ... a-jac.jhtm

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R1C4
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por R1C4 »

Eu nao compro uma MERD@ dessas neim de graca! hahahah ai nao seria comprar certo? e claro que qq um com NOCAO teria preconceito alias nao compraria carro de nenhuma montadora que esteja entrando no Brasil seja ela de qq pais que fosse.
Agora imagina o pos venda dessa marca juntando SHC+Marca nova no Brasil = ??????

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fmiglior
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por fmiglior »

Meio fora desse assunto mas dentro do mercado, com as novas regras pra financiamento, praticamente acabando com o zero de entrada para aqueles financiamentos a perder de vista.... acredito que a procura por carro zero deve cair, e a por carro usado aumentar...
EX C4 VTR

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VTR2008
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por VTR2008 »

Eu também não consigo confiar num carro chinês, eles tem muito o que melhorar, quem sabe um dia.....eu mude de idéia...vai depender deles!

Na década de 90 os coreanos eram carros que tinham muito o que melhorar....hoje tem qualidade...a tendência é que os chineses daqui uns 5-10 anos tenham carros interessantes e de qualidade...Mas hoje...pqp...nem pensar!

Um monte de cópia, um monte de carro com acabamento tosco....
Citroën DS3 1.6THP
Ex:
Citroën C4 Hatch Exclusive BVA 2010
Citroën C4 VTR 2008
Citroën C4 VTR 2007
Citroën C3 Exclusive 2006

www.pastorecc.com.br

desordeiro
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por desordeiro »

....
Editado pela última vez por desordeiro em 27 Mar 2011, 16:45, em um total de 1 vez.

alvarovix
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por alvarovix »

Dec0 VTR escreveu: (...) para trazer ao Brasil os carros da chinesa Jianghuai Automobile Co., mais conhecida como JAC Motors (há quem pronuncie o nome como "jéc"). Trata-se de uma fabricante (...)
Eu pronuncio JACA!
Abraço, Alvaro .·.

[size=85]C4 Hatch GLX 2.0 BVA + Couro + G5 + Angel Eyes + Neblina c/ Xenon 6000K + Central Mult. + Câm Diant. e Tras. [/size]
http://www.c4clube.com/forum/viewtopic.php?f=26&t=7078

[img]http://img713.imageshack.us/img713/5075/assinf.jpg[/img]

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mmbdp
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por mmbdp »

Eu preferia que a jaca entalasse no fiofó do cara que arrebenta (no sentido de destrói) a citröen no Brasil.

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Pedrinho
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por Pedrinho »

JAc + Habib = esfirra de m***a..
Citroen C4 Exclusive Sport BVA 2011 - CRÉATIVE TECHNOLOGIE
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Citroen C4 Exclusive Sport BVA 2011
Fiat Stilo 1.8 8v 2003

Maurício P. da Silva
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Re: "Existe um certo preconceito contra carro chinês"

Mensagem por Maurício P. da Silva »

Atualmente eu não compraria carro chinês... Será que ele próprio compraria um? Quem sabe trocaria os carros que possui na garagem por carros chineses? A mulher dele (Sandra) iria adorar trocar o Aston, que ganhou de presente dele, por um JAC :)

Mas ele está certo quando diz que irá vender bem no Brasil o tal do JAC... Há muitos que irão comprar ... Ele tbm não iria colocar dinheiro em furada!

A percepção sobre a qualidade dos carros chineses, que já era negativa devido aos "clones" e ao acabamento capenga, não melhorou depois que a revista Quatro Rodas teve de suspender seu teste de longa duração com o M100 (trazido pela Effa) por falta de segurança... O mesmo modelo foi submetido a um recall para a troca dos cintos traseiros, que só tinham fixação subabdominal -- o que é proibido (o carro foi importado sem atenção a esse " pequeno detalhe").

E mais, a imagem dos carros chineses complicou-se com os ensaios do LatinNCAP, onde o modelo chinês (Geely CK) obteve o pior resultado já visto nos testes de colisão realizados no Brasil ... Mesmo que fosse possível equipá-lo com airbags, os ocupantes dos bancos dianteiros não sobreviveriam também nas regras do EuroNCAP... Na Europa e nos Estados Unidos, os carros chineses seguem sob suspeita devido à suposta falta de segurança.


- Habib falando sobre a JAC:

"No caso da JAC, a confiança no sucesso a curto prazo é baseada em uma característica do comprador brasileiro: a infidelidade automotiva. Na Alemanha, 55% dos consumidores são fiéis a uma marca. No Brasil, são só 8,5%. Isso porque aqui tem uma massa que nunca comprou carro. Ninguém diz: ‘Eu sou Ford porque o meu pai andava de Ford’. Isso não existe no Brasil. É assim: ‘Meu avô andava de jegue, meu pai pegava ônibus e eu vou comprar um JAC, vamos atrair os clientes que querem novidades. São pessoas que já se cansaram do Gol, do Fiesta ou do Corolla. As marcas novas sempre ocupam espaço no país, por mais que seja muito difícil conseguir market share (participação de mercado). Hoje as marcas sul-coreanas possuem 3% de participação no mercado brasileiro e estão em contínuo crescimento. As francesas possuem 8,9% e, as japonesas, 9,2%. Fora as sul-coreanas, essas montadoras não devem crescer muito mais do que isso. Mas elas pegaram mercado das ‘Big Four’ (Fiat, Volkswagen, GM e Ford), hoje com 77,7% do mercado".

- Pequena pesquisa:

"Sergio Habib está se desfazendo de três de suas nove concessionárias da Ford. Habib quer se capitalizar para ter condições de bancar a chegada da marca chinesa JAC. Ele é um dos maiores proprietários de concessionárias do Brasil. Hoje são 55 lojas, sendo 37 da Citroën, marca na qual atuou como presidente durante muito tempo. Aliás, a parceria com a marca francesa também está chegando a um momento de mudança.

Quando trouxe a Citroën para o Brasil, Habib garantiu a exclusividade de operação nas principais capitais brasileiras. Com isso, cidades como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Recife só podem ter lojas suas. Esse contrato termina no final de 2010 e a partir daí a Citroën fica livre para inaugurar concessionárias de outros grupos. A concentração nas mãos do empresário paulista, por exemplo, provoca distorções como a da capital mineira. Lá só existem duas lojas da Citroën hoje – a Kia, com menos volume de vendas, possui quatro lojas".

Fontes:

http://www.blogauto.com.br/sergio-habib ... ar-na-jac/

http://portalexame.abril.com.br/blogs/p ... ndas-ford/

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